Sunday, March 28, 2021 

Let´s have a picnic! 

Neste domingo trago-vos mais uma tendência primavera/verão 2021: o padrão vichy. A sua história começou nas toalhas de mesa - sim, o vichy era um padrão popular para as toalhas no século XVIII -, a verdade é que só nos anos 40 do século XX se tornou oficialmente popular e que surpreendentemente começou a ser visto na nossa vestimenta. Após a Grande Depressão e a Segunda Guerra Mundial, as vestes luxuosas deram lugar a tecidos como o algodão, mais simples. E, um dos padrões que mais se começou a usar foi o vichy, com os seus típicos quadrados. Nos Estados Unidos da América, tornou-se popular, com o nome de gingham, que mais tarde se tornou um símbolo patriótico. O filme "O Mágico de Oz" também foi causador da popularidade deste padrão, pois uma das personagens, Dorothy, usava um vestido estampado em vichy. Daí em diante, foram muitos os filmes onde este padrão assumiu um papel relevante. Entre eles o "The Philadelphia Story", onde a atriz Katharine Hepburn usou uma saia e um vestido em padrão gingham. O vichy considera-se uma estampa muito feminino e regressa de quando em quando, desta vez, com muita força. Os seus dois grandes concorrentes que lhe estão quase sempre associados são o padrão xadrez, que confesso ser muito fã, e o 'príncipe de Gales'. Por norma o vichy apresenta-se em cores vivas: vermelho, roxo e laranja. Os vestidos 'girly', crop tops e calças de algodão estão entre os 'must have' da estação. Eu já aderi à tendência, e vocês?

Aqui vos deixo algumas sugestões :)

https://www.zara.com/pt/pt/vestido-al%C3%A7as-quadrados-vichy-p03564074.html?v1=97603040&v2=1718163

https://www.zara.com/pt/pt/vestido-mini-aos-quadrados-vichy-p07969052.html?v1=94511247&v2=1718163

https://www.zara.com/pt/pt/vestido-aos-quadrados-vichy-p07385133.html?v1=97680396&v2=1718163

https://www.zara.com/pt/pt/macac%C3%A3o-de-popelina-aos-quadrados-vichy-p01971082.html?v1=94434979&v2=1718163

https://shop.mango.com/pt/mulher/t-shirts-e-tops-manga-curta/camisa-de-vichy-com-mangas-abaloadas_87015671.htm

https://shop.mango.com/pt/mulher/t-shirts-e-tops-crop/top-de-vichy-cruzado_87005668.html?c=9

Sunday, March 07, 2021

O "salva vidas" desta primavera

Este domingo revelo a promessa de uma das grandes tendências desta primavera: os coletes. Esta peça remete-nos aos anos 90, característicos de uma moda vintage. Trinta anos depois, estão de volta, seja em lojas de fast fashion, ou nas coleções das grandes marcas de luxo como Gucci, Prada ou Dior. O colete torna-se uma peça super versátil, podendo ser conjugado com camisas, t-shirts e até vestidos, sendo as únicas premissas a imaginação e a  criatividade. Aos quadrados, às bolinhas, verde, azul ou amarelo, com gola ou em decote em bico, os coletes surgem em todas as cores e feitios para iluminar a nossa meia estação. Eu já tenho o(s) meu(s) e tu? Aqui vos deixo duas sugestões de como conjugá-los. 

   Sunday, february 21, 2021

Shine Bright (almost) like a Diamond 

Qual é coisa qual é ela que não é um diamante, mas brilha quase tanto como tal e rapidamente se torna "a girl's best friend"? Pois é, hoje trago-vos uma das tendências que mais gosto e não me canso de usar: o vinil. O vinil conjuga-se agora com um misto dos anos 80 e um vislumbre futurístico e torna-se, deste modo, numa peça bastante versátil, combinada com o propósito de criar um outfit bombástico ou ligeiramente reservado. Acredito que não é um material que todos gostem, pois não é algo propriamente discreto e banal: o seu brilho e presença são eminentes, qualquer que seja a peça que decidamos vestir. As calças ou leggins são os elementos que mais se vêm, seguidos das saias, os casacos, por norma um trech, e por fim o calçado. Quando a tendência surgiu, admito que não fiquei imediatamente fã. Mas após adquirir a primeira peça nesta textura, rendi-me. Hoje em dia, uso calças, leggins, ou até mesmo sapatos. Seja em preto ou noutra cor da paleta, o vinil veio para ficar.

Sunday, February 07, 2021

Let's play some chess!

Hoje com mais uma das grandes tendências deste ano: o padrão axadrezado. A história do tecido de xadrez data os seus primeiros registros na idade do Ferro, entre 700 e 50 a.c. no norte da Europa. Foram encontrados nos pântanos da Alemanha e Dinamarca vestígios de tecidos de xadrez que assinalam esta época. As roupas pertenciam ao povo Celta e os primeiros vestígios do xadrez são-lhes atribuídos. Na Escócia este padrão tem também a sua história, sendo conhecido por tartã, que passou de símbolo separatista do século XVIII a vestimenta de reis e celebridades. Em Portugal o padrão surgiu na vestimenta dos pescadores que, por norma, vestiam camisas tipo flanela com o padrão axadrezado. Hoje em dia usamos padrões axadrezados em todas as componentes da nossa vestimenta, seja no famoso tailleur-saia e blazer- como ditou Coco Chanel, seja numa simples camisa de flanela ou casaco. Confesso que ainda não me rendi às camisas de flanela, sendo das poucas tendências que não me suscitou atenção. Mas os casacos, tem sido um desafio não colecioná-los a todos. Desde o lilás ao amarelo, a coleção já é vasta e tem sido das peças must have que mais adorei dos últimos meses. Que diriam os reis, que tão ilustremente vestiam este padrão, ao vê-lo agora usado séculos depois, em luxuosos desfiles de moda, ou simplesmente num domingo de ronha?

sunday, January 17 2021

Comfort zone 

 2020 ditou a tendência e nós só nos adaptamos. O novo going out tornou-se o nosso stay in e os looks estilosos e elaborados foram substituídos pelo conforto de um outfit caseiro. E com isto não quero dizer, descuidado e pouco bonito, pelo contrário. Nunca adorei fatos de treino, mas este ano rendi-me e como se costuma dizer "primeiro estranha-se e depois entranha-se" e não é que agora sou fã? Sempre associei um look desportivo ou mais informal ao pouco feminino, o "desleixado", quando na verdade existem várias maneiras de criar e recriar looks com umas simples calças de fato de treino. Recuando um pouco no tempo, os fatos de treino surgiram na década de 60 com os tecidos mais sintéticos como poliéster e rapidamente se popularizou, primeiros com os atletas, depois com os amantes de hip-hop nos anos 80, ganhando cor, brilho e aumentando o tamanho. Por fim, adaptado a um contexto luxuoso reinventou-se em tecidos como a seda e a caxemira, adquirindo detalhes luxuosos, entre eles bordados e pelo. Em 2021 o famoso conjunto de fato de treino voltou à ribalta e podemos vê-lo conjugado com ténis ou com uns saltos, tornando-se surpreendentemente uma peça versátil. 

Saturday, 17 october, 2020

Ce n'est pas une baguette! 

Pois é, a mala baguete é uma das maiores tendências de 2020 e mais uma vez, como dita a história da moda, este modelo não é novidade. As malas baguette surgiram nos anos 90 sendo a nossa maravilhosa Jessica Parker, mais conhecida por Carrie de Sex and the City, a grande impulsionadora. A marca Fendi lançou a moda e o mundo recriou-a de todas as formas e estilos possíveis. Eu, amante de malas como sou, já tenho uma mão cheia delas! E vocês meninas, já têm a vossa? Não sei do que estão à espera...

Na Mango encontram muitas delas, tal como na Zara e em outras lojas do mesmo género. No meu Instagram irei mostrar-vos as diversas formas de as conjugar, de modo a construir vários looks, dependendo do estilo e da criatividade de cada um. É que  a versatilidade deste acessório é uma das características que me faz gostar ainda mais dele, e justifica o facto de ser agora tão usado em todo o mundo e recuperado em diferentes épocas da história da moda. 

Tuesday, october 06, 2020

Welcome to Texas!

Depois de uma longa espécie de relação amor ódio, decidi pelo amor. As botas estilo Cowboy já fazem parte do meu closet revelando-se uma peça bastante moldável aos vários tipos de outfits diários. A origem das Texanas, ou botas cowboy como preferirem, é bastante óbvia. Estas surgiram no Texas, Estados Unidos, e eram usadas pelos cowboys sendo o seu material rijo e por norma alongado na perna por um motivo, sabem qual? Proteção contra animais venenosos e vegetação. E agora cá estamos nós a usá-las com muito estilo num ambiente urbano.                                               Pensei em adquirir umas texanas brancas, que comprei na stradivarius. O facto de serem brancas já facilita muito na diversidade de looks, de acordo com os diferentes padrões de estilo, e confesso que me surpreenderam pela positiva. Estou completamente in love pela tendência e já não consigo parar de usá-las! Fotografei alguns looks, conjugados de acordo com diferentes ambientes, para verem como a peça se torna versátil e se adapta a um look formal ou informal. Irei partilhá-los na galeria de looks e no meu instagram. :) 

Short hair, I don't care!

Sempre fui adepta de cabelo curto. Na minha opinião o corte mais pequeno torna-o mais elegante e requintado. Ao longo do meu crescimento sempre fui variando entre cabelo de comprimento médio/ comprido a cabelo curto, prevalecendo o cabelo curto. Acho que é importante a variação e a mudança na nossa aparência, apesar de ser algo tão "insignificante" comparado, por exemplo, com modificações no nosso meio, é um elemento essencial ao nosso bem estar psicológico. Quando temos o nosso cabelo on flick sentimo-nos muito melhor e mais confiantes, mas ter um cabelo bonito passa essencialmente por ter um cabelo saudável. O meu cabelo, infelizmente, é bastante frágil e com tendência a danificar-se facilmente e por isso é necessário ter alguns cuidados especiais. Cortar o cabelo com frequência, usar o shampoo indicado e usar um protetor de cabelo, são cuidados que não dispenso! Complemento ainda com um passo super importante: a sua hidratação, porque mesmo prevenindo o seu dano, feito pelo calor proveniente do sol, ferros de alisamento e mesmo secadores, este acaba por ressentir-se e é necessário revitalizá-lo de alguma forma. Para além disto, também tenho de ter em conta o facto de este já ter sido pintado. Adorei ambas as vezes que o tingi, a primeira vez de castanho violino e a segunda de vermelho profundo. A minha tendência para mudar constantemente é viciante e neste momento, passados já vários meses da segunda coloração, desejo ansiosamente pintá-lo novamente. No entanto as circunstâncias não jogam muito a meu favor, pois como já disse, o meu cabelo é muito fino e estar constantemente a agredi-lo com todos os químicos que uma coloração implica é bastante prejudicial para o mesmo. Após este período de pinturas e de o deixar crescer decidi por fim cortá-lo novamente, está na moda malta, ninguém leva a mal. Todos os restos de tinta da pintura anterior foram retirados e agora a minha cor natural é mais evidente, apesar de adorar pintar o meu couro cabeludo é importante pensar primeiro na sua saúde. Ninguém quer um cabelo (ou mesmo a falta dele) pouco brilhante e saudável. E afinal qual é o drama de cortar o cabelo? Ele cresce e acho que este Inverno a tendência é mesmo essa: "short hair, I don't care."

SOLD OUT 

Finalmente! Uma das épocas mais ansiadas do ano chegou e não há tempo a perder. O caos e a loucura instalaram-se. A terapia feminina torna-se mais urgente e intensiva.               Será que vale mesmo a pena tanto alarido? Ora, acho que não é novidade para ninguém que muitas das vezes o que acontece nesta dita alturade alucinação total é uma espécie de ilusão. Isto é, convencemo-nos a nós próprios que, efectivamente, as peças estão mais baratas quando não realidade não é bem assim. Eu, como freguesa assídua dos saldos, já fui espreitar algumas das promoções e, salvo algumas exceções, os descontos feitos não são nada que justifique tanta euforia, embora sendo eu suspeita por ser um bocadinho forreta... Reduções de preço de cinco/dez euros, a meu ver, não são bons abatimentos. Verifiquei que em algumas lojas como a H&M e a KIKO (Ups... para os meus leitores masculinos, a KIKO é uma loja de maquilhagem) há realmente grandes oportunidades, mas a nossa imensa e amada Zara (meninas, entendem-me certo?) não revela grandes baixas. O que fazer quando isto acontece? Esperar pela segunda baixa de saldos, eventualmente será muito mais vantajosa para nós.  Afinal, que peças vale realmente a pena adquirir? Casacos? Sim malta é verão. Mas estas peças ficam muito mais acessíveis agora. Calças de ganga? Meu Deus, a minha perdição, um must dos saldos! Calçado, aqueles ténis que já andávamos a pensar há milénios e talvez malas se andarem com alguma mala mais carota em vista, esta provavelmente sofrerá uma queda de preço significativa nesta altura. Se são amantes de maquilhagem e andam com aquela palette da Naked e o blush da Too Faced na cabeça, meninas, é agora a vossa chance, talvez tenham sorte (mas só mesmo talvez...). Claro que tudo merece atenção nos saldos, mas na minha opinião estas são as peças em que o preço sofre mais alterações.                                                            Que comportamento adotar nos saldos? Namorados (e falo em namorados porque normalmente são eles os sacrificados que apanham secas de horas) tenham paciência, respirem e certifiquem-se que têm um bom plafond de internet. Meninas, apostem nos insultos (mentais) e nos inevitáveis empurrões. Just kidding... Paciência, roupa prática e calçado confortável (e, óbvio, cravar algum dinheirinho aos progenitores porque a vida não está fácil).                                                                                    Por fim, antes de nos deslocarmos para o campo de batalha é necessário fazer uma reflexão prévia e consciente: uma inspecção ao armário para verificar o que realmente é preciso adquirir. O que acontece muitas vezes é que, na folia de esbanjar dinheiro em tudo aquilo que tem desconto (nem que seja apenas de um euro), acabamos por comprar o que não precisamos e que utilizamos muito provavelmente poucas vezes (ou mesmo nenhuma, história da minha vida...).

Após estas considerações, estamos aptos a iniciar a nossa aventura rumo aos saldos.

Mom Jeans 

As amadas Skinny Jeans perderam o seu protagonismo no meu roupeiro. Bem, não  totalmente, mas não existem em tanta quantidade. Ultimamente o seu lugar tem vindo a ser ocupado pelas Mom Jeans. Esta preferência fundamenta-se no facto deste tipo de Jeans assentar bem a raparigas com um porte mais magro (que é o meu caso), pois não revelam tanto a silhueta direita, focando-se mais na cintura (subida) e não destacam tanto a perna magra, encontrando um equilíbrio entre as skinny jeans e as calças mais largas, estilo hippie . Para além disto, são super confortáveis e a originalidade da ganga também não fica ofuscada. Tenho encontrado bastantes modelos com várias figuras, nomeadamente flores e padrões abstratos, sendo que as simples também não são desvalorizadas. Por fim, acho que o gosto por este tipo de Jeans se deve à minha eleição pelo estilo vintage. Quem não adora um bom look inspirado nos anos 90? Acho que o mundo da moda funciona mesmo desta forma : adotar  algo já criado e recria-lo conforme o gosto de cada um, tornando cada peça um espelho de nós próprios. 

Bralette

Antes de mais, façamos um recuo no tempo, para pensar como teria sido aceite esta moda há uns anos atrás. Andar de "soutien" na rua. Bem, não literalmente, claro que existem raparigas ousadas o suficiente para tal (e atenção, não estou a criticar), mas são raras (penso eu), pelo menos até aos dias de hoje. Esta tendência traz um pouco de controvérsia, acho que nem todas as pessoas a vêm com bons olhos afinal é expor o corpo de uma forma que não estávamos habituados, mas não deixa de ser algo requintada. Com bastante cuidado, sem cair no erro de parecer demasiado arrojada, usar bralette pode ser fantástico. É impressionante como uma simples peça de lingerie pode dar tanto glow a um look. Para além disso, é bastante versátil, podendo ser adaptada a qualquer ocasião, tanto pudemos vesti-la no dia a dia, num ambiente mais formal, como numa saída à noite, com um look mais audaz. Confesso que a princípio, apesar de sempre ter sido fã de bralettes, foi um pouco intimidante utilizá-los, mas acho que tudo é uma questão de atitude e de confiança. E se nós gostamos, porque não usar? 

https://pt.tezenis.com/product/soutien-balconette-miami-fluffy-lace/171832.uts?keyword=bralette

https://pt.tezenis.com/product/sutia-balconette-miami-decotado-renda/167657.uts?keyword=bralette

Keep it Classy 

A tendência está lançada e já faz furor. Em cada loja de roupa que entramos lá os vemos, bem no cantinho, discretos mas que conjugados fazem todo um show. Os lenços. Admito que a princípio, quando estes surgiram, não achei muita piada. Como já referi, a minha relação com acessórios ainda está a ser consolidada, e por isso, não me ocorreu de imediato que uma pequena peça de tecido fizesse tanta diferença e desse tanto brilho a um outfit mais minimalista. Um dia, decidi roubar um lencinho à minha mãe (não é assim que tudo começa? Uma visita ao armário da mãe, mas desta vez não foi à busca dos saltos altos) experimentei utilizá-lo para ver como me sentia e na verdade, adorei. Para além de complementar bastante um conjunto, dá um certo toque clássico e requintado ao todo, revelando que, mais uma vez, um simples toque faz toda a diferença. Hoje a questão é outra: como parar de utilizar?

Matte Lipstick 

Nunca fui muito de usar batons. As minhas tentativas de os pôr acabavam sempre numa mistura um pouco nasty entre cabelos e gloss fresquinho. Recentemente algo mudou, felizmente, para melhor. O meu receio de utilizar batons findou porque descobri (sim, só agora) a categoria de batons matte. Rendida, é a palavra indicada para descrever o quão satisfeita fico ao utilizar algo nos lábios que não se torne o melhor amigo dos meus cabelos. Para quem não sabe, os batons matte aplicam-se como outro qualquer batom e a sua peculiaridade é secar imediatamente (supostamente) e durar-vos boa parte do dia (idealmente). Ultimamente, experimentei alguns da Essence e gostei bastante, sendo estes bastante acessíveis à nossa carteira e de boa qualidade, realizando o pressuposto de um batom matte. Os lápis para lábios da Kiko são igualmente bons, para além de serem super pigmentados, duram bastante tempo nos lábios. Parece que as desculpas para usar batom acabaram e agora não consigo sair de casa sem aquele toque final.

https://www.essence.eu/pt/produtos/labios/gloss/e/product/matt-matt-matt-lipgloss-10/

https://www.kikocosmetics.com/pt-pt/maquilhagem/labios/lapis-de-labios/Smart-Fusion-Lip-Pencil-501/p-KM0020301350144

BLACK IS (MY) NEW BLACK 

Sempre fui uma rapariga muito girly. O cor de rosa era uma cor que prevalecia no meu roupeiro e se algum dia não fizesse parte do meu look, algo estava errado. Antes, olhava para as pessoas que usavam preto e pensava para com os meus botões "tão sombrio e carregado" ou "sem vida, sem personalidade". Pois bem, nos dias de hoje sou a Queen do Dark side, ou seja, basicamente o preto em forma de gente. Não existe um dia em que não vista uma peça deste tom, para não falar mesmo na frequência em que me visto toda de preto. Com o passar dos anos os gostos modificam-se e o meu caso não foi exceção. O cor de rosa tão adorado passou para segundo lugar concedendo o seu lugar a esta cor tão enigmática. Descobri que a simplicidade da neutralidade da cor torna-a em algo refinado. O minimalismo seu característico pode ser muito mais envolvente que uma tonalidade mais viva. É desta forma que me rendo a esta cor tão ausente mas que faz marcar presença. Afinal, The Black is (my) new Black. 

Walking Around 

A capital é sempre um bom lugar para explorar... e fotografar. Um look simples e minimalista foi o escolhido e reparei que aderi a duas grandes tendências: a primeira, a roupa plus size. Nunca pensei vir a utilizar roupas alguns tamanhos acima do meu mas confesso que me rendi completamente a esta vibe de descontração que esta nos proporciona. A segunda tendência: t-shirts básicas. Reparei que ultimamente tenho vestido algumas t-shirts básicas estampadas com frases conhecidas do tumblr ou do pinterest. Esta peça de roupa permite-nos apostar mais nos acessórios, como brincos compridos ou fios em tons de dourado ou prateado. Não foi o meu caso, confesso que a minha relação com os acessórios ainda está a ser consolidada mas vou apostar nisso. 

Sê Fiel a Ti Própria 

Durante muitos anos tentei encaixar-me nos padrões que eram estipulados. As ditas "Modas". Quem nunca? Alguém se lembrava de utilizar algo (quer vestuário, quer calçado) e todos tínhamos de fazê-lo se não, não éramos "fixes" e provavelmente seriamos postos de lado. Vestir-me ou calçar-me daquela forma era importante para me sentir bem. Um sentimento de pertença, de segurança era o que sentia ao corresponder àquilo que os outros impunham. Agora, com 18 anos, reconheço o quão ridícula a situação era. Isto porque, para mim, aquilo que vestimos revela muito acerca de nós, o nosso estilo é a nossa pele, a maneira como nos apresentamos ao mundo. Ao sermos coagidos a  vestir algo que não corresponde ao nosso "eu" é um tipo  de persuasão para ser outra pessoa que não nós mesmos. Gosto? Visto. Não gostam? Bem, azar. Para quê ter medo de arriscar? De marcar a diferença, de sermos nós próprios? Ser fiel a mim própria é uma máxima que tento aplicar em todos os dias da minha vida. Sair da zona de conforto, jogar pelo desigual é uma aposta que todos deveríamos de fazer. Para quê seguir as regras se podemos fazê-las?